Ao abrir o Instagram, quanto tempo você navega na plataforma até que seja impactado por um vídeo? Exatamente, poucos segundos são suficientes para que conteúdos do Reels e IGTV façam parte de sua timeline, por exemplo. E, ainda que a tendência visual venha sendo percebida ao longo dos últimos anos, o aumento na produção e consumo de conteúdo em vídeo, deve-se muito à pandemia.
Apenas hoje, até esse exato momento, quantos conteúdos em vídeo você já buscou ou foi impactado nas redes sociais, plataformas de streaming e TV? Certamente, diversos e dos mais variados ramos e marcas. Quando falamos na produção e consumo de conteúdos em vídeo, a mudança no cenário audiovisual está acontecendo de maneira cada vez mais rápida.
De acordo com o estudo “Inside Video”, 99% dos brasileiros assistem à TV, lives, realizam videochamadas, navegam em plataformas de streaming e redes sociais. Quando falamos em consumo gratuito de vídeo online, 80% dos brasileiros ficam vidrados na televisão, enquanto a média global é de 65%. Já nas redes sociais, somamos 72% contra 57%, e nas plataformas de streaming alcançamos 62% enquanto os estrangeiros somam 50%.
Embora a tendência visual venha sendo percebida ao longo dos últimos anos, o aumento na produção e consumo de conteúdos em vídeo, nas mais diversas plataformas digitais, tem crescido constantemente desde o início da pandemia, quando pessoas do mundo todo passaram a usar cada vez mais o digital para trabalhar, comprar, se conectar com amigos e família e solucionar atividades do cotidiano.
Diante do grande avanço na comunicação e comportamento online, o YouTube identificou o aumento de certas tendências de vídeo, que têm relação direta com o consumo de conteúdo digital. Confira abaixo!
Mesmo antes da pandemia, o streaming vinha em uma crescente quando se tratava da preferência na hora de consumir conteúdo. Em 2019, os brasileiros assistiam em média 3 horas semanais de vídeos pagos, segundo uma pesquisa realizada pela Kantar Ibope Media. No ano passado e neste, a média chegou a quase 13 horas semanais, segundo a nova pesquisa.
O YouTube, por exemplo, afirmou que o horário nobre mudou e tornou-se mais pessoal. Esse aumento mostra o quanto as pessoas buscam por liberdade no streaming: de ver o que quiserem, no horário que quiserem. Seja um show, um jogo esportivo, uma série ou simplesmente um vídeo que ajude a solucionar um problema.
Também segundo o YouTube, como boa parte das pessoas estão trabalhando de casa, o tempo de consumo na plataforma também aumentou, principalmente nas televisões conectadas. Mesmo que grande parte dos consumidores ainda utilizem o celular para assistir a vídeos, a TV se transformou na tela com maior crescimento da plataforma. O crescimento do watchtime no Brasil foi de 120% em TV’s conectadas.
De acordo com um relatório emitido pela Mastercard SpendingPulse, que indica as vendas no varejo, o e-commerce no Brasil cresceu 75% este ano em relação ao ano anterior. O aumento bastante significativo deve-se ao fechamento do comércio físico no início da quarentena e à transição do consumo presencial para o digital.
Apenas em 2020, o share das compras online representou 44% do total de vendas do varejo.
Uma pesquisa realizada pela empresa global de tecnologia Criteo, mostra que 56% dos consumidores brasileiros compraram em e-commerces pela primeira vez durante a pandemia; além disso, 94% pretendem tornar a ação um hábito e continuar comprando nas lojas online.
A tendência, que antes da pandemia esperava-se que iria levar mais alguns anos para atingir a maior parte do país, foi alcançada em poucos meses. Além do consumo em e-commerces, pedir comida em aplicativos de delivery e fazer compras para casa, por exemplo, estão entre os principais comportamentos adotados pelos brasileiros.
Se você navega nas principais redes sociais da atualidade, especialmente no Instagram, já percebeu o aumento na produção de conteúdo em formato de vídeo curtos. E eles vieram para ficar, não é à toa que a própria plataforma tem criado ferramentas para potencializar a divulgação desses materiais.
O aumento expressivo está muito ligado ao novo comportamento de consumo mundial: onde as pessoas buscam conteúdos mais leves, atrativos, que possam ser “digeridos” de maneira rápida e que aproximem ainda mais a comunicação da marca criadora do vídeo e seu público-alvo.
A tendência de vídeos curtos tomou conta do universo digital. Recentemente o Instagram lançou o Reels, ferramenta para gravação e edição de filmes de 15 segundos, muito semelhante ao concorrente TikTok, que não aceitou a proposta de compra da rede social. A nova ferramenta da plataforma permite múltiplos cortes, incluindo áudios, efeitos visuais e diversos recursos criativos. O novo formato permite que criadores de conteúdo realizem vídeos criativos e direcionados, utilizando apenas o celular.
A tendência deixa claro a importância dos vídeos curtos e as novas experiências proporcionadas por eles. Os anunciantes podem alcançar os públicos como nunca, de maneira ainda mais interativa; e os criadores de conteúdo e artistas podem criar com mais facilidade e criatividade.
Agora que você já sabe tudo sobre o aumento na produção e consumo de conteúdos em vídeos, não hesite em aplicar a tendência nas redes sociais da sua empresa e tornar a comunicação com os consumidores ainda mais próxima e atrativa.
Mesmo assim você ficou com algumas dúvidas sobre a produção desse tipo de conteúdo? Entre em contato conosco e siga nossas redes, semanalmente damos dicas e compartilhamos novidades do mercado digital.