Se você convive com algum jovem entre 11 e 24 anos - Geração Z -, possivelmente já pôde perceber que a maneira com que ele consome o universo digital é bastante diferente do seu comportamento enquanto navega na internet, por exemplo. Por direcionar e se adaptar rapidamente às novas ferramentas e mudanças, usadas de maneira bastante intensa, quando se trata de segurança digital, a geração demonstra menos confiabilidade nas marcas.
Quando uma nova rede social surge no universo digital, enquanto grande parte das pessoas está criando seu cadastro, você também faz sua conta para conhecer a novidade?
Já se adaptou a controlar sua vida financeira através do celular? E quando se trata dos tipos de comportamento das marcas, você sabe quando não parecem honestos com o consumidor?
Se a maior parte das suas respostas foi negativa ou lhe fez pensar por algum tempo, certamente você não pertence à Geração Z - a primeira geração que nasceu em um ambiente completamente digital, entre 1990 e 2010 -. E, provavelmente, é um Millennial - nascidos entre 1980 e 1994 -, que há pouco tempo descobriu ser “cringe”, termo da língua inglesa que remete à vergonha alheia/mico.
Alguns especialistas em mídias digitais defendem um pré-julgamento bastante plausível - porque está baseado em diversas pesquisas e testes - em relação à segurança digital: quanto mais jovem, maior a tendência em controlar/conhecer as inovações tecnológicas. E, quanto mais velho, menor a habilidade natural.
Ter conta em um banco digital, comprar uma passagem aérea pelo celular e alugar um imóvel por um aplicativo de locação são exemplos de atividades que fazem parte da vida de pessoas mais jovens, principalmente da Geração Z, que tende a ter menos resistência à (in)segurança virtual, quando comparada aos Millennials, por exemplo.
As novas tecnologias são intensamente usadas e dominadas pelos jovens que pertencem à Z. Mas, uma recente pesquisa da consultoria norte-americada “Fluent”, com 14 mil adultos nos EUA, sobre consumidores, dados e controle, aponta que os jovens da Geração Z são também os usuários mais céticos quando se trata de promessas sobre privacidade de dados.
Para entender um pouco mais do comportamento digital da Geração Z, confira as constatações da pesquisa abaixo.
Confiança e personalização
A confiança que uma marca transmite aos consumidores é sua maior força.
A pesquisa realizada mostrou que 71% dos consumidores acreditam que as marcas deveriam pedir permissão para enviar mensagens e notificações. Mas, apenas 51% dos usuários acreditam que as marcas irão proteger os dados pessoais dos consumidores.
Falando em gerações:
O meio de cada geração
Não há escapatória nem limite. Quando determinado público recebe uma oferta assertiva, ele fornece seus dados pessoais. A questão mais importante não é se o público será impactado por e-mail, SMS ou WhatsApp, e sim o tipo de oferta anunciada.
De acordo com o gráfico abaixo, a Geração Z é a única que prefere descontos em vez de um mix de ofertas. Além dos nascidos entre as décadas de 1990 e 2010 terem 189% mais chance de preferirem descontos por e-mail e 153% mais chance de se interessarem por SMS.
Relevância e diálogo
Para a Geração Z, que nasceu na era digital e compartilha grande parte dos acontecimentos diários em redes sociais, a falta de relevância de uma marca pode ser o fator decisivo para a não identificação com ela. 123% dos consumidores afirmam que a falta de comunicação relevante influencia.
Vale lembrar que a Z se identifica se espera um conteúdo mais exclusivo e personalizado, baseado de acordo com seus interesses. Tendo isso, dificilmente o público rompe laços com as marcas. A experiência personalizada é fundamental para o público mais jovem.
Talvez, a experiência de uso da Z tenha resultado na maior “alfabetização digital”, programada para desconfiar dos termos de uso e reconhecer facilmente o valor de seus dados pessoais quando solicitados em uma página de privacidade.
Você, Millennial, precisa de ajuda para dialogar e apresentar serviços e produtos para a Geração Z? Entre em contato com o nosso time!